Depois de um dos piores meses da história, o mês de abril trouxe um pouco de alívio aos mercados.
Dentre os principais motivos foram a redução dos casos de covid-19 e relaxamento do isolamento em economias avançadas, evolução no desenvolvimento da vacina e suporte do governo através de estímulos na política monetária e fiscal.
Apesar deste otimismo no mercado financeiro, onde antecipa o que de fato ocorre na economia real, os indicadores econômicos demostraram fortes impactos negativos, mas na maior parte deles já previsto. Como por exemplo o índice de Produção Industrial (PMI) que atingiu seu menor patamar da história
em diversos países e os pedidos de seguros desemprego nos EUA que ultrapassaram 30 milhões desde o início da pandemia.
Olhando a experiência da China e de outros países da Europa, o processo de recuperação
econômica será mais lento do que se imaginava.
O risco está nas novas ondas de contaminação que levaria a novas quarentenas e consequentemente em um aprofundamento da recessão global. Além disso, a maior parte dos países vem se endividando de forma significativa para viabilizar os estímulos na economia, o que pode prejudicar a recuperação dependendo de quanto tempo a crise durar. As tensões entre EUA e China voltaram a se elevar com o Presidente Donald Trump acusando a China sobre a criação do covid19 em laboratório e sugerindo a imposição de novas tarifas como retaliação. No Brasil além de toda discussão sobre a pandemia e os impactos econômicos, conflitos políticos permearam o noticiário com a saída de Luiz Henrique Mandetta e Sergio Moro, aumentando o nível de risco do país. O ambiente permanece ainda muito incerto pois para que tudo volte à normalidade é necessária uma vacina, até lá as medidas de isolamento permanecem sendo a única alternativa. Esta crise sem precedentes atingiu de forma rápida e desordenada todo o mercado.
Na renda fixa, principalmente no crédito privado, houve um volume de resgate significativo. Isso devido a busca por liquidez e baixa rentabilidade com juros nas mínimas históricas. Com isso os gestores tiveram que se desfazer desses investimentos a qualquer preço, prejudicando momentaneamente esta categoria. Contudo, esta perda é temporária, para quem se mantem nesta posição até o vencimento o título pagará o prometido.
Já a Bolsa Brasileira recebeu R$ 36 bilhões desde o início do ano de pessoas física, o que demonstra que o comportamento do investidor mudou em relação as demais crises. Hoje o investidor de renda variável está mais sensível a preço (valuation) e busca oportunidade em ativos de mais risco dado os juros baixos.
Abaixo segue o desempenho dos principais índices de mercado em abril:
Syngenta Previ
Nossa carteira teve um resultado positivo em todos os perfis, recuperando parcialmente as perdas de Março . A maior parte de nossa estratégia ficaram acima dos benchmarcks com exceção a estratégia de crédito.
Super conservador
Durante o mês de abril diminuímos o risco deste perfil, isolando ele dos riscos de mercado. Com isso, ele pegou a recuperação ao longo do mês dos títulos Públicos ligados a Inflação encerrando o mês com uma posição de 100% em LFT (CDI), rendendo 0,68% a.m. sendo 243% do CDI. Com essa mudança o resultado deste perfil ficará ao redor do CDI para próximos meses.
Estatística de 36 meses:
Resultado 24 meses acima do CDI
Resultado 12 meses abaixo do CDI
Resultado 34 meses Positivos
Resultado 02 meses Negativos
Mês de Maior Retorno: 2.78% a.m.
Mês de Pior Retorno: -1.54% a.m.
Conservador
Esse Perfil em abril apresentou 1.95%a.m. e é composto por 62.58% títulos públicos pré e pós fixados que apresentou 1.16%a.m. se beneficiando da recuperação na renda fixa advindo das medidas de estímulos a economia adotadas pelo governo. 17.79% de Crédito Privado que apresentou -0.96%a.m. devido ao grande volume de resgates nessa categoria, apesar do resultado negativo já apresenta sinais de estabilização e retomada de performance em relação a março. Por hora essa categoria não tem com risco de solvência e reforçamos que esses papéis levados até o vencimento recebem o valor negociado na compra. 8.23% Multimercado que apresentou 1.81%a.m. impactado positivamente por ações de bolsa local e Chilena. 9.66% em bolsa que apresentou 12.18%a.m. ficando acima do Ibovespa que foi 10.25%a.m. devido a melhora nas perspectivas conforme dito no texto acima. Além disso nossa estratégia de estar posicionado em gestores que buscam empresas que possuem resultados financeiros saudáveis, boa estratégia de longo prazo e boa gestão trouxeram esse diferencial em relação ao Ibovespa. 1.74% de fundos no exterior que apresentou resultado de 6.32%a.m. impactado positivamente pelo dólar e melhora nas bolsas americana e europeia.Vale ressaltar que mesmo passando pela pior crise da história, na visão de longo prazo, em janela a partir de 12 meses o perfil entrega resultado acima do CDI.
Estatística de 36 meses:
Resultado 21 meses acima do CDI
Resultado 15 meses abaixo do CDI
Resultado 29 meses Positivos
Resultado 07 meses Negativos
Mês de Maior Retorno: 3.60% a.m.
Mês de Pior Retorno: -6.75% a.m.
Moderado
Esse Perfil em março apresentou resultado de 3.97%a.m. e é composto por 43.87% títulos públicos pré e pós fixados que apresentou 1.16%a.m. se beneficiando da recuperação na renda fixa advindo das medidas de estímulos a economia adotadas pelo governo. 15.60% de Crédito Privado que apresentou -0.96%a.m. devido ao grande volume de resgates nessa categoria, apesar do resultado negativo já apresenta sinais de estabilização e retomada de performance em relação a março. Por hora essa categoria não tem com risco de solvência e reforçamos que esses papéis levados até o vencimento recebem o valor negociado na compra. 11.04% Multimercado que
apresentou 1.81%a.m. impactado positivamente por ações de bolsa local e Chilena. 25.98% em bolsa que apresentou 12.18%a.m. ficando acima do Ibovespa que foi
10.25%a.m. devido a melhora nas perspectivas conforme dito no texto acima. Além disso nossa estratégia de estar posicionado em gestores que buscam empresas que
possuem resultados financeiros saudáveis, boa estratégia de longo prazo e boa gestão trouxeram esse diferencial em relação ao Ibovespa. 3.51% de fundos no exterior que apresentou resultado de 6.32%a.m. impactado positivamente pelo dólar e melhora nas bolsas americana e europeia.Vale ressaltar que esse perfil permite um pouco mais de risco, porém é natural que sofra mais com os efeitos da volatilidade. Mesmo passando pela pior crise da história ao olharmos com visão de curto prazo, na janela de 12 meses o perfil entrega resultado por volta de 110% do CDI.
Estatística de 36 meses:
Resultado 21 meses acima do CDI
Resultado 15 meses abaixo do CDI
Resultado 28 meses Positivos
Resultado 08 meses Negativos
Mês de Maior Retorno: 4.26% a.m.
Mês de Pior Retorno: -10.56% a.m.
Agressivo
Esse Perfil em março apresentou resultado de 5.21%a.m. e é composto por 33.59% títulos públicos pré e pós fixados que apresentou 1.16%a.m. se beneficiando da recuperação na renda fixa advindo das medidas de estímulos a economia adotadas pelo governo. 13.45% de Crédito Privado que apresentou -0.96%a.m. devido a grande volume de resgates nessa categoria, apesar do resultado negativo já apresenta sinais de estabilização e retomada de performance em relação a março. Por hora essa
categoria não tem com risco de solvência e reforçamos que esses papéis levados até o vencimento recebem o valor negociado na compra. 12.86% Multimercado que
apresentou 1.81%a.m. impactado positivamente por ações de bolsa local e Chilena. 35.03% em bolsa que apresentou 12.18%a.m. ficando acima do Ibovespa que foi 10.25%a.m. devido a melhora nas perspectivas conforme dito no texto acima. Além disso nossa estratégia de estar posicionado em gestores que buscam empresas que possuem resultados financeiros saudáveis, boa estratégia de longo prazo e boa gestão trouxeram esse diferencial em relação ao Ibovespa. 5.07% de fundos no exterior que apresentou resultado de 6.32%a.m. impactado positivamente pelo dólar e melhora nas bolsas americana e europeia.Vale ressaltar que esse perfil permite um pouco mais de risco, porém é natural que sofra mais com os efeitos da volatilidade. Mesmo passando pela pior crise da história ao olharmos com visão de curto prazo, na janela de 12 meses o perfil entrega resultado por volta do CDI e em janela de médio prazo 3 anos o perfil entrega 160% do CDI.
Estatística de 36 meses:
Resultado 21 meses acima do CDI
Resultado 15 meses abaixo do CDI
Resultado 29 meses Positivos
Resultado 07 meses Negativos
Mês de Maior Retorno: 5.21% a.m.
Mês de Pior Retorno: -12.72% a.m.
Atenciosamente,
Comitê de Investimentos Syngenta Previ
Em caso de dúvidas por favor contatar via e-mail
lia.kuniyoshi@syngenta.com ou cintia.silva@syngenta.com estamos à disposição.