Chegamos ao final do primeiro semestre de um ano desafiador, marcado por um grande choque negativo nos mercados globais, causado pela pandemia do Coronavírus. Após o mês de março onde nossa carteira foi impactada negativamente de forma intensa seguimos com o terceiro mês de recuperação amenizando quase todo o impacto negativo do ano.
Junho foi mais um mês de recuperação dos ativos financeiros, impulsionado pelos sinais positivos da atividade econômica em resposta às medidas de reversão do isolamento social na maior parte do globo e à manutenção dos vultuosos estímulos de políticas monetária e fiscal. O principal suporte para a continuidade do bom desempenho é fruto dos resultados positivos da atividade econômica.
O FED em sua última reunião, indicou que as taxas de juros permanecerão inalteradas até 2022 e um nível mínimo para as compras mensais do seu programa de compras de ativos. O Banco Central Europeu expandiu o seu programa em 600 bilhões de euros e o estendeu até julho de 2021. Os Bancos Centrais de países emergentes, por sua vez, deram continuidade aos seus processos de afrouxamento da política
monetária, com suas taxas básicas renovando mínimas históricas.
Nos US o destaque fica por conta das eleições que se aproximam e diversas pesquisas eleitorais passaram a apontar um favoritismo de Joe Biden. Protestos antirracistas derrubaram ainda mais a popularidade do Presidente Donald Trump, e agora com apoio explícito do ex-presidente Barack Obama (o que atrai votos de minorias e reduz as abstenções), Joe Biden amplia seu favoritismo na corrida eleitoral que terá seu desfecho em novembro.
No Brasil a discussão de prorrogação dos estímulos à economia, com destaque para a manutenção do auxílio de R$ 600,00 para a população mais vulnerável, que tende
a ser um vetor de sustentação da demanda, trouxe uma aproximação entre o governo e o Centrão contribuindo para uma perspectiva mais positiva tanto nesta
agenda quanto nas necessárias reformas pós-crise. O Banco Central reduziu a taxa Selic em 0,75%. Levando a meta anual para 2,25% a.a.
Com tudo isso o que vemos é uma mudança estrutural no patamar de juros que tende a continuar por um longo período, o que nos leva a buscar diferentes estratégias.
Portanto, o Comitê de investimentos vem trabalhando com três pilares na gestão: Proteção, Diversificação e Fly to Quality, tornando o portifólio adequado a nova realidade do cenário econômico. Apesar de entender que a situação atual só terá um desfecho definitivo com uma vacina, um tratamento altamente efetivo.
Na renda fixa, o mês foi positivo para todos os ativos, em função do corte na taxa de juros, além da divulgação de dados de atividade econômica global melhores do que o esperado pelos investidores.
A Bolsa Brasileira seguiu o movimento de recuperação, encerrando o mês aos 95 mil pontos com ganhos acumulados de 8,76%a.m.
Abaixo segue o desempenho dos principais índices de mercado em junho 20:
Syngenta Previ
Segue o terceiro mês consecutivo no movimento de recuperação das perdas de fevereiro e março, batendo o benchmark praticamente em todas as estratégias.
Contudo o ambiente ainda é muito incerto com isso o Comitê de Investimentos continua com muita cautela, foco em mitigação de risco e visão de longo prazo de acordo com cada perfil.
Super conservador
O perfil foi isolado totalmente dos riscos de mercado, com isso 100% do patrimônio a partir de maio está alocado em LFT (CDI), o desempenho foi de 0,22% a.m. e com isso o perfil já se encontra positivo no acumulado do ano.
Estatística de 36 meses:
Resultado 25 meses acima do CDI
Resultado 11 meses abaixo do CDI
Resultado 34 meses Positivos
Resultado 02 meses Negativos
Mês de Maior Retorno: 2.78% a.m.
Mês de Pior Retorno: -1.54% a.m.
Conservador
Esse perfil em junho apresentou 1.89%a.m. e é composto por 61.80% títulos públicos pré e pós fixados que apresentou 1.09%a.m. se beneficiando da recuperação vinda dos estímulos econômicos e de mais um corte na taxa de juros.
17.50% de Crédito Privado que apresentou 0.79%a.m. após uma recuperação no mercado de crédito doméstico em maio, junho, além de dados de recuperação econômica crescente no mercado, o Banco Central publicou uma circular regulamentando sua atuação no mercado secundário de títulos privados, isso impactou positivamente a confiança no mercado e a valorização nos preços dos ativos, outro destaque foram as debêntures incentivadas que também se beneficiaram do corte na taxa de juros. 7.98% Multimercado que apresentou 1.08%a.m. impactado positivamente por ações e juros no Brasil, com destaque para o setor de consumo. 9.85% em bolsa que apresentou 9.59%a.m. ficando acima do benchmark impactado positivamente em função do otimismo do mercado com a divulgação de dados de retomada global acima das expectativas, com isso já se nota também o aumento do fluxo de investidor local por busca de maiores retornos em ativos de mais risco. Contamos também com estratégia posicionadas em gestores que buscam empresas com resultados financeiros saudáveis, boa estratégia de longo prazo e boa gestão, esse combo tem nos ajudado a capturar os retornos nessa volta do mercado. 2.87% de fundos no exterior que apresentou resultado de 2.43%a.m. impactado positivamente pelo bom desempenho nas bolsas americana e europeia.
Vale ressaltar que mesmo passando pela crise mais aguda da história, na visão de longo prazo, em janela a partir de 12 meses o perfil entrega resultado de 121% CDI e em janela de médio prazo 3 anos o perfil entrega 181% do CDI
Estatística de 36 meses:
Resultado 22 meses acima do CDI
Resultado 14 meses abaixo do CDI
Resultado 29 meses Positivos
Resultado 07 meses Negativos
Mês de Maior Retorno: 3.60% a.m.
Mês de Pior Retorno: -6.75% a.m.
Moderado
Esse perfil em junho apresentou 3.39%a.m. e é composto por 42.67% títulos públicos pré e pós fixados que apresentou 1.09%a.m. se beneficiando da recuperação
vinda dos estímulos econômicos e de mais um corte na taxa de juros. 14.70% de Crédito Privado que apresentou 0.79%a.m. após uma recuperação no mercado de crédito doméstico em maio, junho, além de dados de recuperação econômica crescente no mercado, o Banco Central publicou uma circular regulamentando sua atuação no mercado secundário de títulos privados, isso impactou positivamente a confiança no mercado e a valorização nos preços dos ativos, outro destaque foram as debêntures incentivadas que também se beneficiaram do corte na taxa de juros. 9.81% Multimercado que apresentou 1.08%a.m. impactado positivamente por ações e juros no Brasil, com destaque para o setor de consumo. 27.19% em bolsa que apresentou 9.59%a.m. ficando acima do benchmark impactado positivamente em função do otimismo do mercado com a divulgação de dados de retomada global acima das expectativas, com isso já se nota também o aumento do fluxo de investidores por busca de maiores retornos em ativos de mais risco. Contamos também com estratégia posicionadas em gestores que buscam empresas com resultados financeiros saudáveis, boa estratégia de longo prazo e boa gestão, esse combo tem nos ajudado a capturar os retornos nessa volta do mercado. 5.63% de fundos no exterior que apresentou resultado de 2.11%a.m. impactado positivamente pelo bom desempenho nas bolsas americana e europeia.
Esse perfil permite um pouco mais de risco, porém é natural que sofra mais com os efeitos da volatilidade. Mesmo passando pela a crise mais aguda da história ao olharmos com visão de curto prazo, na janela de 12 meses o perfil entrega resultado por volta de 160% do CDI, e em janela de médio prazo 3 anos o perfil entrega 208% do CDI
Estatística de 36 meses:
Resultado 22 meses acima do CDI
Resultado 14 meses abaixo do CDI
Resultado 28 meses Positivos
Resultado 08 meses Negativos
Mês de Maior Retorno: 4.26% a.m.
Mês de Pior Retorno: -10.56% a.m.
Agressivo
Esse perfil em junho apresentou 4.23%a.m. e é composto por 31.99% títulos públicos pré e pós fixados que apresentou 1.09%a.m. se beneficiando da recuperação vinda dos estímulos econômicos e de mais um corte na taxa de juros.
12.35% de Crédito Privado que apresentou 0.79%a.m. após uma recuperação no mercado de crédito doméstico em maio, junho, além de dados de recuperação econômica crescente no mercado, o Banco Central publicou uma circular regulamentando sua atuação no mercado secundário de títulos privados, isso impactou positivamente a confiança no mercado e a valorização nos preços dos ativos, outro destaque foram as debêntures incentivadas que também se beneficiaram do corte na taxa de juros. 12% de Multimercado que apresentou 1.08%a.m. impactado positivamente por ações e juros no Brasil, com destaque para o setor de consumo. 36.15% em bolsa que apresentou 9.59%a.m. ficando acima do benchmark impactado positivamente em função do otimismo do mercado com a divulgação de dados de retomada global acima das expectativas, com isso já se nota também o aumento do fluxo de investidores por busca de maiores retornos em ativos de mais risco. Contamos também com estratégia posicionadas em gestores que buscam empresas com resultados financeiros saudáveis, boa estratégia de longo prazo e boa gestão, esse combo tem nos ajudado a capturar os retornos nessa volta do mercado. 7.51% de fundos no exterior que apresentou resultado de 2.11%a.m. impactado positivamente pelo bom desempenho nas bolsas americana e europeia.
Vale ressaltar que esse perfil permite um pouco mais de risco, porém é natural que sofra mais com os efeitos da volatilidade. Mesmo passando pela pior crise da história ao olharmos com visão de curto prazo, na janela de 12 meses o perfil entrega resultado de 182% do CDI e em janela de médio prazo 3 anos o perfil entrega 226%
do CDI.
Estatística de 36 meses:
Resultado 21 meses acima do CDI
Resultado 15 meses abaixo do CDI
Resultado 29 meses Positivos
Resultado 07 meses Negativos
Mês de Maior Retorno: 5.21% a.m.
Mês de Pior Retorno: -12.72% a.m.
Atenciosamente,
Comitê de Investimentos Syngenta Previ
Em caso de dúvidas por favor contatar via e-mail
lia.kuniyoshi@syngenta.com ou cintia.silva@syngenta.com estamos à disposição.