No mês de maio os mercados deram continuidade ao movimento de melhora, amparados por uma conjunção de fatores. O primeiro é o relaxamento dos lockdowns no mundo desenvolvido: à medida que o número de novos casos de Covid-19 segue diminuindo, sem novas ondas de contágio nesses lugares, a
expectativa é de continuidade e intensificação das aberturas nas próximas semanas. O segundo fator é a magnitude do estímulo fiscal e monetário, já anunciado e a expectativa de sua ampliação. Por fim, o terceiro fator é o otimismo sobre a criação de uma vacina nos próximos meses. Apesar de tudo isso, avaliamos que ainda é preciso ter cautela devido ao tamanho da incerteza sobre o cenário prospectivo.
O medo de novas ondas do vírus permanece e não sabemos como será o comportamento das pessoas e empresas nesse “novo normal” e seu impacto sobre a retomada, e ainda está cedo para termos convicção de que a deterioração econômica ficou para trás. Adicionado a isso a recente escalada de protestos em
diversas cidades americanas e o aumento de tensão entre os EUA e a China, são riscos adicionais que compõem o cenário.
No Brasil, o número de mortes por Covid-19 continua elevado. O país tornou-se um dos epicentros da pandemia, o que atrasa ainda mais a normalização econômica. Os dados de atividade mostraram o início dos impactos da pandemia com a forte destruição de empregos, o que potencializa cada vez mais os gastos governamentais que já estão elevados.
No contexto político, apesar de perder o segundo ministro da saúde e da divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril – que veio recheada de polêmicas envolvendo China, STF e a própria relação entre Moro e o presidente –, a busca por diálogo, iniciada por Bolsonaro, trouxe um alívio aos mercados, com o firmamento de acordo sobre o projeto de socorro financeiro da União à estados e municípios.
O Banco Central reduziu a taxa Selic em 0,75%. Levando a meta anual para 3,0%, teve também a revisão do PIB deixando a meta em -4,75% para 2020.
Na renda fixa, o mês foi positivo para todos os ativos inclusive para a categoria do crédito privado que vinha sofrendo devido ao grande volume de resgates de investidores buscando liquidez.
A Bolsa Brasileira seguindo o resultado de abril continuou com movimento de recuperação em maio, encerrando o mês com a 87.403 pontos.
Abaixo segue o desempenho dos principais índices de mercado em maio:
Syngenta Previ
Seguindo a recuperação do mercado nossa carteira foi impactada positivamente, recuperando um pouco mais as perdas de fevereiro e março, batendo o benchmark praticamente em todas as estratégias. Todos os perfis em 12 meses já se encontram acima do CDI.
Continuamos cautelosos e atentos na gestão do portfólio, mas sempre em busca de novas oportunidades, mitigando risco e mantendo a visão do longo prazo de acordo com cada perfil.
Super conservador
O perfil foi isolado totalmente dos riscos de mercado, com isso 100% do patrimônio a partir de maio está alocado em LFT (CDI), o desempenho foi de 0,26% a.m. e com isso o perfil já se encontra positivo no acumulado do ano.
Estatística de 36 meses:
Resultado 25 meses acima do CDI
Resultado 11 meses abaixo do CDI
Resultado 25 meses acima do CDI
Resultado 11 meses abaixo do CDI
Mês de Maior Retorno: 2.78% a.m.
Mês de Pior Retorno: -1.54% a.m.
Conservador
Esse perfil em maio apresentou 1.99%a.m. e é composto por 62.52% títulos públicos pré e pós fixados que apresentou 1.53%a.m. se beneficiando dos
estímulos econômicos vindo do corte na taxa de juros. 17.58% de Crédito Privado que apresentou 0.56%a.m. o impacto positivo vem da desaceleração dos resgates
que essa categoria sofreu nos últimos meses com a busca por liquidez por parte dos investidores, porém em maio já se vê sinais de estabilização e retomada na
categoria. Por hora não temos risco de solvência e reforçamos que esses papéis levados até o vencimento recebem o valor negociado na compra. 8.19%
Multimercado que apresentou 1.31%a.m. impactado positivamente por posições no Chile e Suécia e em estratégias de fundos quantitativos. 9.24% em bolsa que
apresentou 7.90%a.m. impactado positivamente seguindo o otimismo do mercado, por conta dos sinais de estabilização mesmo que gradual, advindo da retomada nas
principais economias do mundo. Além disso nossa estratégia de estar posicionado em gestores que buscam empresas que possuem resultados financeiros
saudáveis, boa estratégia de longo prazo e boa gestão, nos ajudam a capturar as melhores oportunidades no mercado. 2.47% de fundos no exterior que apresentou resultado de 2.43%a.m. impactado positivamente pelo dólar e melhora nas bolsas americana e europeia.
Vale ressaltar que mesmo passando pela crise mais aguda da história, na visão de longo prazo, em janela a partir de 12 meses o perfil entrega resultado de 130% CDI.
Estatística de 36 meses:
Resultado 22 meses acima do CDI
Resultado 14 meses abaixo do CDI
Resultado 29 meses Positivos
Resultado 07 meses Negativos
Mês de Maior Retorno: 3.60% a.m.
Mês de Pior Retorno: -6.75% a.m.
Moderado
Esse Perfil em maio apresentou resultado de 3.11%a.m. e é composto por 42.66% títulos públicos pré e pós fixados que apresentou 1.53%a.m. se beneficiando dos estímulos econômicos vindo do corte na taxa de juros. 15.02% de Crédito Privado que apresentou 0.56%a.m. o impacto positivo vem da desaceleração dos resgates que essa categoria sofreu nos últimos meses com a busca por liquidez por parte dos investidores, porém em maio já se vê sinais de estabilização e retomada na categoria. Por hora não temos risco de solvência e reforçamos que esses papéis levados até o vencimento recebem o valor negociado na compra. 10.69% Multimercado que apresentou 1.31%a.m. impactado positivamente por posições no Chile e Suécia e em estratégias de fundos quantitativos. 26.84% em bolsa que apresentou 7.90%a.m. impactado
positivamente seguindo o otimismo do mercado, por conta dos sinais de estabilização mesmo que gradual, advindo da retomada nas principais economias
do mundo. Além disso nossa estratégia de estar posicionado em gestores que buscam empresas que possuem resultados financeiros saudáveis, boa estratégia de
longo prazo e boa gestão, nos ajudam a capturar as melhores oportunidades no mercado. 4.79% de fundos no exterior que apresentou resultado de 2.43%a.m.
impactado positivamente pelo dólar e melhora nas bolsas americana e europeia.
Vale ressaltar que esse perfil permite um pouco mais de risco, porém é natural que sofra mais com os efeitos da volatilidade. Mesmo passando pela a crise mais aguda da história ao olharmos com visão de curto prazo, na janela de 12 meses o perfil entrega resultado por volta de 142% do CDI.
Estatística de 36 meses:
Resultado 22 meses acima do CDI
Resultado 14 meses abaixo do CDI
Resultado 22 meses acima do CDI
Resultado 14 meses abaixo do CDI
Mês de Maior Retorno: 4.26% a.m.
Mês de Pior Retorno: -10.56% a.m.
Agressivo
Esse Perfil em maio apresentou resultado de 3.75%a.m. e é composto por 32.29% títulos públicos pré e pós fixados que apresentou 1.53%a.m. se beneficiando dos estímulos econômicos vindo do corte na taxa de juros. 12.81% de Crédito Privado que apresentou 0.56%a.m. o impacto positivo vem da desaceleração dos resgates que essa categoria sofreu nos últimos meses com a busca por liquidez por parte dos investidores, porém em maio já se vê sinais de estabilização e retomada na categoria. Por hora não temos risco de solvência e reforçamos que esses papéis levados até o vencimento recebem o valor negociado na compra. 12.31% Multimercado que apresentou 1.31%a.m. impactado positivamente por posições no Chile e Suécia e em estratégias de fundos quantitativos. 35.80% em bolsa que apresentou 7.90%a.m. impactado positivamente seguindo o otimismo do mercado, por conta dos sinais de estabilização mesmo que gradual, advindo da retomada nas principais economias do mundo. Além disso nossa estratégia de estar posicionado em gestores que buscam empresas que possuem resultados financeiros saudáveis, boa estratégia de longo prazo e boa gestão, nos ajudam a capturar as melhores oportunidades no mercado. 6.79% de fundos no exterior que apresentou resultado de 2.43%a.m. impactado positivamente pelo dólar e melhora nas bolsas americana e europeia.
Vale ressaltar que esse perfil permite um pouco mais de risco, porém é natural que sofra mais com os efeitos da volatilidade. Mesmo passando pela pior crise da história ao olharmos com visão de curto prazo, na janela de 12 meses o perfil entrega resultado de 149% do CDI e em janela de médio prazo 3 anos o perfil entrega 194% do CDI.
Estatística de 36 meses:
Resultado 22 meses acima do CDI
Resultado 14 meses abaixo do CDI
Resultado 29 meses Positivos
Resultado 07 meses Negativos
Mês de Maior Retorno: 5.21% a.m.
Mês de Pior Retorno: -12.72% a.m.
Atenciosamente,
Comitê de Investimentos Syngenta Previ
Em caso de dúvidas por favor contatar via e-mail
lia.kuniyoshi@syngenta.com ou cintia.silva@syngenta.com estamos à disposição.