O mês de fevereiro foi marcado por um grande choque negativo nos mercados globais com quedas expressivas nas bolsas ao redor do mundo e elevada volatilidade após a intensificação da epidemia do coronavirus com expansão dos casos em outros países como Itália, Coréia do Sul além de casos relevantes no Irã e Alemanha.
Os efeitos do surto sobre a atividade econômica têm se manifestado em diversas frentes, com efeitos diretos, dado o fechamento de estabelecimentos comerciais e industriais, com a consequente ruptura de cadeias produtivas globais, e indiretos, como um aperto das condições financeiras e deterioração da confiança dos agentes. Neste contexto, os principais países devem prover novos estímulos fiscais e/ou monetários, com a magnitude destas ações variando em função da evolução da epidemia. Dessa forma, tudo nos leva a crer que o ano será de muita volatilidade trazida principalmente pelo ambiente externo, com as eleições dos EUA, baixo crescimento global e o alastramento da epidemia que dificulta cada vez mais estabelecer programas de contenção, tornando ainda mais incerta sua dinâmica futura.
A atividade econômica doméstica continuou exibindo sinais mais fracos, ratificando o início de um movimento de revisões das expectativas de crescimento para este ano. Esta tendência, iniciada com a divulgação dos dados relativos ao final de 2019, deve ser amplificada pelos efeitos do coronavírus sobre a atividade global mencionados acima. Após a última reunião do Copom, o Banco Central sinalizou a interrupção do ciclo de afrouxamento monetário. Com o avanço do coronavírus e suas implicações para a atividade econômica, o Banco Central alterou sua comunicação dando a entender que existe uma pré-disposição de continuar a cortar juros.
Cenário de bolsa ficou nebuloso o alastramento do coronavírus e seus possíveis impactos foram o gatilho para a realização dos mercados, que estavam otimistas e em tendência de alta. O Ibovespa caiu 8,4% no mês encerrando a 104.171,57, acompanhando o S&P, que caiu 8,4% e Nasdaq 5,9%.
O Dólar encerrou o mês cotado a 4.481 acumulando valorização de 4.56%.
Syngenta Previ:
Seguindo os movimentos de mercado nossas carteiras também sofreram os impactos da volatilidade, tanto na renda fixa como em renda variável, explicado com mais detalhes abaixo em cada perfil.
Nesse momento não podemos ignorar a característica e objetivos dos planos de previdência privada que é o nosso caso, somos investidores de longo prazo.
Quedas nesta velocidade e nesta magnitude não são raras na bolsa do Brasil olhando para o histórico de longo-prazo. Embora não sabemos, e temos a convicção que ninguém sabe, o tamanho, extensão e duração desta “crise”.
Ainda teremos volatilidade e possivelmente novas rodadas de pressão até que o mercado volte a patamares estáveis.
Esse é um momento de incerteza e precisamos nos apoiar nessas 3 palavras :Paciência, Parcimônia e Prudência.
Com isso seguimos nosso modelo de tomada decisão baseados em fundamentos econômicos e procuramos estar muito próximos ao mercado para avaliarmos oportunidade e mitigar os riscos objetivando melhores resultados no longo prazo
Resultado por Perfil:
Super conservador:
Apresentou resultado positivo de 0.30%a.m. Este perfil foi revisado para que a partir de 2019 o retorno seja ao redor do CDI. Este perfil é composto por: 50,18% de LFT, o qual apresentou 0,25%a.m. e está diretamente atrelado ao CDI. 19,37% de Título Público Pré e Pós Fixado, o qual apresentou de 0,21%a.m. ficando abaixo do benchmark devido a redução da taxa de juros. 30.44% de Títulos de Crédito o qual apresentou desempenho positivo de 0,32%a.m, puxado pelo pelas debentures incentivadas.
Estatística de 36 meses:
Resultado 24 meses acima do CDI
Resultado 12 meses abaixo do CDI
Resultado 34 meses Positivos
Resultado 02 meses Negativos
Mês de Maior Retorno: 2,78% a.m.
Mês de Pior Retorno: -1,54% a.m.
Conservador:
Apresentou resultado negativo de -0.82%a.m. Este perfil é composto por: 62.77% de Título Público Pré e Pós Fixado, o qual apresentou de 0,21%a.m. ficando abaixo do benchmark devido a redução da taxa de juros. 15,63% de Títulos de Crédito o qual apresentou desempenho positivo de 0,32%a.m, puxado pelas debentures incentivadas. 8,32% de Multimercado o qual apresentou resultado negativo de -1,19%a.m. impactado negativamente pelas posições em ativos de risco Brasil. 11,63% em Bolsa o qual apresentou resultado negativo de -7,02%a.m. versus Ibovespa com -8,43%a.m. fortemente impactado pela expansão do Coronavirus trazendo quedas expressivas nos mercados globais derrubando as bolsas no mundo todo. 1,74% de Fundo no Exterior o qual apresentou -2,15%a.m. impactados negavatimente pelas quedas em ações globais e parcialmente compensado pela valorização do dólar, mas não suficiente para reverter a queda.
Estatística de 36 meses:
Resultado 20 meses acima do CDI
Resultado 16 meses abaixo do CDI
Resultado 29 meses Positivos
Resultado 07 meses Negativos
Mês de Maior Retorno: 3,60% a.m.
Mês de Pior Retorno: -2,64% a.m.
Moderado:
Apresentou resultado negativo de -1.93%a.m. Este perfil é composto por: 47,08% de Título Público Pré e Pós Fixado, o qual apresentou 0,21%a.m. ficando abaixo do benchmark devido a redução da taxa de juros. 13,36% de Títulos de Crédito o qual apresentou desempenho positivo de 0,32%a.m, puxado pelas debentures incentivadas. 10,48% de Multimercado o qual apresentou resultado negativo de -1,19%a.m. impactado negativamente pelas posições em ativos de risco Brasil. 25,52% em Bolsa o qual apresentou resultado negativo de -7,02%a.m. versus Ibovespa com -8,43%a.m. fortemente impactado pela expansão do Coronavirus, trazendo quedas expressivas nos mercados globais derrubando as bolsas no mundo todo. 3,56% de Fundo no Exterior apresentando -2,15%a.m. impactados negativamente pelas quedas em ações globais e parcialmente compensado pela valorização do dólar, mas não suficiente para reverter a queda.
Estatística de 36 meses:
Resultado 20 meses acima do CDI
Resultado 16 meses abaixo do CDI
Resultado 28 meses Positivos
Resultado 08 meses Negativos
Mês de Maior Retorno: 4,26% a.m.
Mês de Pior Retorno: -3,39% a.m.
Agressivo:
Apresentou resultado negativo de -2.55%a.m. Este perfil é composto por: 39,13% de Título Público Pré e Pós Fixado, o qual apresentou 0,21%a.m. ficando abaixo do benchmark devido a redução da taxa de juros. 11,16% de Títulos de Crédito o qual apresentou desempenho positivo de 0,32%a.m, puxado pelas debentures incentivadas. 11,79% de Multimercado o qual apresentou resultado negativo de -1,19%a.m. impactado negativamente pelas posições em ativos de risco Brasil. 32.80% em Bolsa o qual apresentou resultado negativo de -7,02%a.m. versus Ibovespa com -8,43%a.m. fortemente impactado pela expansão do Coronavirus, trazendo quedas expressivas nos mercados globais derrubando as bolsas no mundo todo. 5,12% de Fundo no Exterior apresentando -2,15%a.m. impactados negativamente pelas quedas em ações globais e parcialmente compensado pela valorização do dólar, mas não suficiente para reverter a queda.
Estatística de 36 meses:
Resultado 20 meses acima do CDI
Resultado 16 meses abaixo do CDI
Resultado 29 meses Positivos
Resultado 07 meses Negativos
Mês de Maior Retorno: 4,76% a.m.
Mês de Pior Retorno: -3,88% a.m.
Atenciosamente,
Comitê de Investimentos Syngenta Previ
Em caso de dúvidas por favor contatar via e-mail lia.kuniyoshi@syngenta.com ou cintia.silva@syngenta.com estamos à disposição.